Ana Dinger é artista e investigadora, sediada em Lisboa
Embora prefira não dizer o que é, tendo que atalhar, escolhe a dimensão artística e de investigação (no seu emaranhamento). Estudou dança e artes visuais, história e teoria de arte. Desde cedo oscilou entre teoria e prática, abraçando ambas, e minou, com maior ou menor subtileza, constrangimentos disciplinares. O seu percurso académico inclui passagens pela ESD, FBAUP, FBAUL (licenciatura em Escultura) e UCP (pós-graduação em Arte Contemporânea e corrente doutoramento em Estudos de Cultura). Escreve, em diversos contextos, sobre artes visuais e artes performativas, sobre o que podem os arquivos e os corpos e os corpos-arquivo, sobre modos de continuação dos trabalhos artísticos, sobre tensões entre comunidade e hospitalidade e sobre fantasmas como manifestações metonímicas. Nos anos em que intensificou o investimento em dança, frequentou o Ginasiano, o Balleteatro, o Centro de Dança do Porto, o Curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Forum Dança (2003) e o (primeiro ano do) bacharelato da Escola Superior de Dança (2003-04). Em 2009, foi bolseira do programa inov-art, no campo de conservação de arte contemporânea, estagiando no ICN - Institute for Cultural Heritage (hoje RCE). Esta experiência foi crucial na sua relação continuada com as abordagens discursivas actuais no que respeita à preservação e conservação de performance, informando a organização de eventos como Exposing Exhibition (2011) e Archiving Performance (2019). Colabora com diversos projectos de programação, investigação, criação e experimentação artísticas, entre os quais: AND Lab (desde 2015), Para Uma Timeline a Haver: genealogias da dança como prática artística em Portugal (desde 2019), Assembleia Ordinária (desde 2021) e Es.Col.Az (desde 2021). Desde 2020 que o seu afecto por arquivos se materializou num projecto individual de estudo, reactivação e divulgação do espólio de Margarida de Abreu.
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